13ª Divisão das SS de Handschar

Muçulmanos da 13ª Divisão das SS durante o período de reza em Neuhammer, Novembro de 1943 

A décima terceira divisão  pertence às SS de Handschar era uma formação composta por muçulmanos e criada pelos alemães para repor a ordem na Jugoslávia. Foi a primeira divisão das SS não germânica. Recorde-se que as SS eram consideradas uma tropa de elite de protecção a Hitler chefiadas pelo destemido Heinrich Himmler. A 13ª era constituída maioritariamente por soldados bósnios muçulmanos, alguns católicos croatas e oficiais germânicos e jugoslavos (de etnia germânica).

A divisão combateu durante pouco tempo na região da Sírmia a Norte do rio Sava antes de entrar no nordeste da Bósnia. Em 1944 parte da divisão foi transferida para região de Zagreb, tendo sido nessa altura que muitos dos não germânicos desertaram. No Inverno de 1944/45 a divisão foi enviada para a região de Baranja onde aí combateu contra o Exército Vermelho recuando até ao Sul da Hungria. A maioria dos bósnios muçulmanos fugiu e tentou regressar à bósnia, enquanto os restantes recuaram para Oeste na esperança de se entregarem aos Aliados.

FonteRare Historical Photos

20. Montes de Paprika

Qualquer grande capital tem o seu mercado, e Budapeste não foge à regra. O edifício é charmoso e amplo, parece ter sido renovado.

Mercado - Budapeste, Hungria

O seu interior é constituído por dois andares e mais um piso subterrâneo.



No rés-do-chão estão os produtos típicos do dia-a-dia. Coisas para os húngaros: especiarias, legumes, fruta, enchidos, especiarias, pickles, etc.





No piso de cima, está a tralha para turistas. Nada de mais adequado para levarmos daqui umas lembranças. O Rui queria levar paprika (uma espécie de pimentão doce húngaro) e aqui a oferta era muita. Acabámos por cada um trazer um pouco.

Montes de paprika - Budapeste, Hungria

Fomos ao piso de cima à procura de ímanes. Geralmente não falha, é algo que trago de todos os sítios. É aquela lembrança que não fica cara e com a qual gosto de decorar o frigorífico. Cada vez que abro aquela porta recorda-me os locais por onde passei…



Ainda fomos ao piso subterrâneo comprar água no supermercado que lá havia. Nos corredores ainda passámos por várias lojas de pickles, é coisa que se deve gastar por aqui. E este pessoal é criativo, em alguns frascos os legumes estavam arrumados de modo a fazer smiles que se viam da parte fora… Um pouco sinistro... Outra curiosidade, a cena das águas. Por aqui a água gaseificada vende-se tanto ou mais que a água sem gás. De maneira que quando queremos a dita, é preciso ter cuidado se não ainda se traz litro e meio de água gaseificada. Ao fim de umas tentativas percebemos que são as cor-de-rosa que nos interessam.

Voltámos à superfície e já estava a soar a musiqueta do fecho do mercado. Num instante os lojistas fecharam as bancas, daí a pouco estávamos todos na rua. Estava a acabar a nossa longa volta pela capital, uns 14 quilómetros talvez. Fizemos o regresso pela rua Vaci, uma rua pedonal popular da cidade.

Rua Vaci - Budapeste, Hungria

Sortido húngaro - Budapeste, Hungria

Já no final desta parámos numa cervejaria moderna para matar a sede e dar um bocado de descanso às costas. Espaço catita com toque alternativo que servia também uns acepipes. Não demorámos muito por ali. Estava a entardecer e ainda tínhamos um bocado a pé até ao nosso apartamento. Já com o Sol baixinho chegámos ao quarteirão e achámos que seria melhor tratar de jantar antes de recolher. Encontrámos um sítio com ares de snack-bar numa rua meio apagada. Cá fora não se via grande coisa, ou pelo menos não dava para perceber o que era lá dentro. Quando entrámos demos com um restaurante com uma decoração informal e criativa com um toque vintage. Uma espécie de “dinner” americano, mas de inspiração europeia, se é que isso é possível. A ementa descrevia uma extensa lista de pratos de quase tudo. Desde hambúrgueres, a pizzas, a massas asiáticas, a pratos típicos, havia para todos os gostos. Todos com toque criativo de ingredientes ou misturas. Eu acabei por escolher uma massa vietnamita que estava deliciosa.

A paparoca do Miguel em primeiro plano - Budapeste, Hungria

O local devia ter algum sucesso junto da malta jovem que vimos chegando aos poucos. Espaço não faltava, a sala onde estávamos era de facto muito ampla… Excelente descoberta. Comida boa a preço razoável. Dali, foi directo para o apartamento que não estavam longe daquela rua…

Lá chegados, só nos apetecia tomar um banho. E foi o que fizemos. Enquanto um se metia debaixo do chuveiro, os outros carregavam fotos e falavam com a família. E fomos deitar-nos moídinhos mas satisfeitos. Apesar de um mau começo de dia, o tempo acabou por ficar a nosso favor, permitindo-nos cumprir rigorosamente à regra o percurso idealizado pelo Rui. Muito boa esta cidade!

19. Liberdade, Liberdade

Iniciámos a subida em direcção ao castelo, uns quantos lanços de escada até lá acima.



Chegados começámos a recear o tempo, estava a formar-se um testo de nuvens escuras que deviam estar bem carregadas de água.

Instantes antes da carga de água - Budapeste, Hungria

Foi o tempo de chegarmos à Igreja de Matias e abrigar no miradouro (Bastião dos Pescadores). E tau!... Uma descarga que metia medo! Estava a passar uma trovoada feia por ali. O pessoal acotovelou-se todo no miradouro que oferecia um espaço coberto. Tapado por cima, mas não de lado e a água vinha tão forte que era preciso encontrar um bom sítio para não apanhar com ela.

Havia também uma esplanada de um café que funcionava ali. Mas perante tanta gente e tanta água, os tipos acabaram por fechar o serviço. A coisa veio forte, mas também foi embora depressa. Ao cabo de dez minutos já não chovia. Bem, a vista daqui é fabulosa e finalmente pudemos tirar umas fotos do outro lado da capital. Não chegámos a visitar a igreja que por fora é bem bonita. Estávamos com o tempo contado e havia mais locais por onde passar. De modo que dali seguimos para o castelo.

Igreja de Matias - Budapeste, Hungria

Já agora, a igreja é mesmo de Matias, mas do Rei (não do Santo) que aqui se casou duas vezes.

Aquilo que se chama de Castelo de Buda é na verdade o Palácio Real, um complexo de vários edifícios históricos onde funcionam actualmente galerias e museus. Precisamente na Galeria Nacional que lá se encontra decorria actualmente uma exposição de Picasso.



Estava um mundaréu de gente por todo o lado, efectivamente esta cidade é muito badalada.

Também daqui a vista para Peste é fabulosa.

Parlamento - Budapeste, Hungria

Ponte das correntes - Budapeste, Hungria

Continuámos para Sul, voltando ao nível do rio, descendo por um belíssimo jardim.



Estátua da Liberdade lá no cimo - Budapeste, Hungria

Depois passámos por uma exposição sobre a Primeira Grande Guerra, onde à porta figuram umas monumentais figuras de bronze.




Não entrámos, pois tínhamos pela frente ainda a subida até à Estátua da Liberdade que diga-se, nada tem a ver tem com a de Nova Iorque. Foi erigida em 1947 para assinalar a libertação da Hungria do regime nazi… Cabe aqui algum contexto histórico sobre o cerco de Budapeste.

O exército vermelho chega a Budapeste em Outubro de 1944, com a Hungria ainda governada pelo partido de extrema-direita local, representado pelo símbolo da Cruz-Flechada. Nessa altura inicia-se a tentativa de cerco à capital com um efectivo de um milhão de homens. Apenas a 26 de Dezembro se fecha o círculo com o Exército Vermelho a reclamar para si a estrada que liga Viena a Budapeste. Já a 9 de Dezembro tinha fugido da capital o líder do partido da Cruz-Flechada, ficando a resistir na capital: 800.000 civis, 33.000 militares alemães e 37.000 militares húngaros. A partir daqui são 50 penosos dias com duas tentativas de negociação falhadas e outras duas de fuga mal sucedidas ... A 11 de Fevereiro de 1945, ocorre a batalha de Buda onde depois de 6 semanas de combate, as tropas vermelhas conseguem finalmente tomar posse da cidadela de Buda recorrendo a um ataque simultâneo de três frentes.

A partir desta colina a artilharia soviética consegue dominar o resto da cidade, nomeadamente os militares nazis que mesmo doentes e mal nutridos recusam a rendição. De seguida há uma tentativa de fuga desastrosa de 28.000 alemães e húngaros (civis e militares). Apenas 600 a 700 alemães e cerca de 80 húngaros conseguem alcançar Viena. A 13 de Fevereiro de 1945 Budapeste rende-se finalmente às forças soviéticas. No final, muitas baixas do lado húngaro, muitos prisioneiros, bem como uma cidade em ruínas. Oitenta por cento dos edifícios encontrava-se destruído ou danificado, incluindo o parlamento e castelo. Todas as pontes sobre o Danúbio tinham sido destruídas.

A estátua é essencialmente um pedestal de 26 metros de altura com uma figura de bronze de 14 metros que segura uma folha de palmeira. Encontra-se destacada numa colina e é por isso visível em grande parte da cidade. Inicialmente a inscrição referia “Erigido pelo agradecido povo húngaro, À memória dos libertadores heróis soviéticos”. Em 1989 após a transição do regime comunista para o democrático o texto foi alterado para: “À memória de todos os que se sacrificaram para a independência, liberdade e prosperidade da Hungria”.

Estátua da Liberdade - Budapeste, Hungria

A subida até à estátua faz-se por uma escadaria que sobe monte acima por um parque meio abandonado.

Subindo até à Estátua da Liberdade (Rui e Daniel) - Budapeste, Hungria

E vale bem o esforço da subida, a vista daqui é fenomenal!  Chegámos cá acima em boa hora, dado que o tempo estava a aliviar e finalmente conseguíamos ver uns raios de Sol.

Panorama desde a Estátua da Liberdade - Budapeste, Hungria

Ponte Elisabete - Budapeste, Hungria

Ponte da Liberdade - Budapeste, Hungria

Mais uma batelada de fotos e fomos descendo devagarinho pelo outro lado da encosta.

O mercado lá longe - Budapeste, Hungria

Em pouco tempo estávamos à beira da ponte de Szabadság (ou da Liberdade). Também antiga (com mais de cem anos) mas com menos glamour que a Ponte das Corrente. Faz o mesmo serviço que é permitir a travessia do rio a automobilistas e peões. E do outro lado chega-se ao mercado de Budapeste, próxima paragem.

18. Siga pró Buda

Seguimos então em direcção ao Danúbio e desde logo se começou a avistar a água que por esta altura não tem nada de azul. De facto estava bastante suja e leitosa.



De caminho mais uma estátua, esta a homenagear Attila József um dos mais reconhecidos poetas húngaros modernos. A estátua está instalada de uma forma curiosa, surge ali que nem um gigante de bronze sentado na escada.



E mais à frente outro monumento já nas margens do rio, este em memória dos Judeus que foram executados entre 1944 e 1945 nas margens do Danúbio pelo partido nacional-socialistas da Cruz-Flechada. As vítimas eram obrigadas a tirar os sapatos à beira do rio, sendo fuziladas de seguida. A corrente do rio encarregava-se depois de levar os corpos para longe. A foto explica o memorial.



Do outro lado já se avistava os monumentos.

Igreja de Matias - Budapeste, Hungria 


Selfie da moda - Budapeste, Hungria

Castelo de Buda - Budapeste, Hungria

Continuámos pela margem até à famosa e imponente ponte das correntes.

Ponte das correntes - Budapeste, Hungria

Outro “postal” muito usual da capital. Esta ponte suspensa de 150 anos foi à época considerada uma das maravilhas do mundo. Actualmente continua encantadora e mais importante ainda, a assegurar o seu propósito que é a ligação entre Buda e Peste. Na verdade até ao final do século XIX, Budapeste não era uma, mas sim duas cidades separadas pelo rio. Buda a Oeste do rio e Peste no lado Oriental. Geograficamente, a primeira está situada numa região montanhosa, e a segunda numa espécie de planície. Ainda em Buda foi erigido um castelo e foi este lado que assumiu o papel de capital até à unificação das duas margens.

Nas laterais da ponte existem uns corredores para peões e foi por aí que fizemos a travessia…



E é caso para dizer,, siga pró Buda!

Já do outro lado - Budapeste, Hungria

A melhor vista para o belíssimo edifício do parlamento é do lado de Buda, sem dúvida.

Parlamento - Budapeste, Hungria

Encontrámos um café com inspiração parisiense que servia uns menus bem em conta. Pedimos o prato do dia, creio que também não havia muito mais. Uma espécie de estufado de salsicha levemente picante, por acaso bem apetitoso.



Umas fatias de bolo para a sobremesa e um café ao som de Édith Piaf e estávamos despachados.

17. Peste Boa


Embora tivéssemos desejado de véspera que se tivessem enganado, as previsões meteorológica estavam a confirmar-se. Acordámos com um céu cinzento e uma bela de uma chuva pegada.

E nós que estávamos a planear ir de manga curta, bem nos lixámos e tivemos de sair com impermeáveis. Toda a sacana da logística muda quando chove. Ainda para mais a temperatura até estava agradável o que implicava forçosamente que ao fechar os impermeáveis começasse a fazer um calor atroz dentro deles.

Mas, primeiro tratar de procurar pequeno-almoço. Que não foi fácil diga-se de passagem. Café com leite não é o forte por aqui, o pessoal governa-se mais à noite com cerveja. Andámos um bom bocado à procura de uma pastelaria ou algo do género, e quando estávamos prestes a despachar o pequeno-almoço à base de bolos americanos numa cadeia de fast-food, eis que nos aparece uma loja pequerrucha onde se fazia fila para se escolher um pão e algum bolo que estava exposto no balcão.

A coisa não devia ter mais que 5 metros quadrados. O balcão estava encostado ao fundo onde estavam duas Húngaras a aviar (bolos, pois está claro!). Nas laterais duas ou três mesas altas de tampos pequenos, acompanhadas com aqueles bancos em que se fica praticamente de pé encostando apenas à parte de cima dos fundilhos do rabo. Bolas, a oferta de bolarada era boa, vai ser mesmo aqui!

A coisa não se destinava a turistas, de modo que as tipas não falavam ponta de inglês e também não estavam ali para floreados. Basicamente tivemos de apontar com o dedo o que queríamos. Café em copo de plástico e um bolo (dois para o Miguel que ele de manhã dá-lhe a fome) e está feito. Direcção metropolitano.

Estávamos a seguir um itinerário desenhado pelo Rui (nada melhor como confiar em alguém que já por aqui esteve). A ideia seria apanhar o metro até aos banhos turcos (sem turcos de preferência), para depois descer de novo em direcção ao rio.

O metro impressiona. Os bilhetes são uma tirazita de papel fina com uns caracteres impressos. À entrada do cais, estão três funcionários mal-encarados de mãos nos bolsos que picam o bilhete com um obliterador manual da velha guerra. E as carruagens são um misto entre um metro de superfície moderno e um cangalho velho. Pequenas e velhas, mas às quais se fez um leve face lift recente. O metropolitano de Lisboa, dá 15 a zero ao de Budapeste… Na boa.



Talvez não seja alheio o facto do metro de Budapeste ter sido o primeiro a surgir na Europa Continental (foi inaugurado em 1896, 33 anos depois do metro de Londres). Mesmo assim, continua a servir o seu propósito. É rápido, em conta e num instante estávamos a sair na estação que pretendíamos.

O tempo é que continuava nada de jeito. Céu cinzento e umas pingas leves. Fomos só espreitar a entrada do edifício dos banho, uma vez que o acesso ao interior é pago, como seria de esperar. Convém dizer que Budapeste é a única capital no mundo com águas termais. Conta com cerca de 125 nascentes que produzem 70 milhões de litros de água termal por dia… É obra!

Entrada para as Termas - Budapeste, Hungria

E a chuva começa a cair forte quando estávamos próximos do museu da agricultura. Museu este que ocupa um sumptuoso castelo apalaçado conhecido por Castelo de Vadjahynyad. Abrigámo-nos debaixo do arco da entrada e ficámos ali um bocado à espera que acalmasse. A chuva finalmente amainou, mas não seria a última que iríamos papar ainda hoje. Em redor do castelo está o parque da cidade de Budapeste (conhecido como Városliget) um formidável jardim decorado com várias estátuas.

Castelo de Vadjahynyad sobre o lago - Budapeste, Hungria

Contornámos um pequeno lago que ali há para alcançar a avenida Andrássy.



A avenida é um eixo histórico da cidade que une o parque à Praça Isabel junto ao rio. Inicia do lado do parque na Praça do Heróis onde se encontra o colossal monumento do Memorial do Milénio. A construção deste monumento decorreu entre 1896 e 1929, tendo iniciado por ocasião dos mil anos da Hungria. Nele estão representados por estátuas os líderes das sete tribos magiares que fundaram a Hungria no século IX e ainda algumas personalidades importantes da história húngara. Fotos de jeito é que não deu para tirar, pois estava um arraial montado para o campeonato europeu de futebol… Este pessoal vibra a montes com a bola.

Descemos a avenida apreciando a fartura de palácios e edifícios históricos que existem em seu redor.



Alguns estavam francamente a precisar de restauro.







Passámos pela Casa do Terror, um museu que pretende recordar as vitimas e atrocidades cometidas pelos regimes fascistas e comunistas na Hungria durante o século XX.



Retratos das vítimas imortalizados em redor da Casa do Terror - Budapeste, Hungria

Mais abaixo, já próximo do centro começam as lojas de moda afamadas, como D&G, Louis Vuitton, Armani e Gucci. Também por aí vimos o belíssimo edifício da Ópera.

Ópera - Budapeste, Hungria

Daí seguimos até à Basílica de Santo Estevão, um templo de dimensões monumentais.

Basílica de Santo Estevão - Budapeste, Hungria

 Um interior lindíssimo e um nível de opulência a condizer com a importância do monumento.

Interior da Basílica a mais de 110º - Budapeste, Hungria





Depois direcção ao rio, passando pelo controverso monumento às vítimas da Segunda Guerra Mundial na Praça da Liberdade.



A inauguração deste monumento em 2014 esteve envolta numa extrema polémica. Este memorial apresenta a Hungria como um anjo a ser atacada por uma águia negra alemã, o que parece querer absolver os Húngaros do seu papel durante a guerra.



Historicamente a Hungria foi um aliado próximo de Hitler e estima-se que tenha deportado à sua conta cerca de 450.000 judeus para os campos de extermínio.



Polémica à parte, o memorial atrai uma série de gente, nem que seja pela série de repuxos dispostos num quadrado que fecham automaticamente quando alguém se aproxima. Aquilo é a alegria da malta nova.

Já a chegar próximo do rio, o parlamento. Outro edifício grandioso e carismático da capital, com uma das frentes está virada para o rio.



Pesquisando por Budapeste é uma das imagens que mais surge. Junto a este, mas na face oposta ao rio existe um espaço ajardinado com um estandarte guardado por dois militares.



Ao estilo da guarda inglesa os tipos estão num estado de total abstracção de tudo o que esta à volta deles. De tempo a tempo, carregam a arma ao ombro e dão, em passo de marcha, uma ou duas voltas à bandeira. Depois voltam às posições de guarda e ali ficam sem pestanejar. Eu até gosto de disciplina, mas confesso que nunca entendi o porquê das encenações militares sofridas, que roçam por vezes a tolice.





Contornámos o majestoso edifício e descemos para o rio.